Headbanger Café: ChthoniC
Posted: domingo, 15 de abril de 2012 by Eddy in Marcadores: *Música, Headbanger Café
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Pegue sua bebida no balcão, puxe uma cadeira e junte-se ao Headbanger Café: a cada nova edição, uma história nova sobre as bandas que fazem, fizeram ou mereciam fazer sucesso no mundo do heavy metal.
ChthoniC |
No mundo do Black Metal, pode acontecer de tudo: berros descontrolados, bateria fora de controle, vocalista que soa como se tivesse catarro na garganta, teclados dando um toque diferenciado ao som e por aí vai, cada banda tenta inovar do seu jeito. O jeito dos taiwaneses do ChthoniC foi misturar black metal com orquestras e um erhu.
"Mas, Eddy", você deve estar se perguntando, "O que, diabos, é um erhu?!". Um erhu é um instrumento de corda chinês tocado com vara. À primeira vista, parece um instrumento simples, com poucas cordas, mas esta ilusão logo desaparece quando se percebe que ele tem nada menos do que 14 partes diferentes. O som do erhu geralmente evoca um sentimento de paz e serenidade. Obviamente isto seria "um pouco" diferente no black metal.
Erhu: possivelmente o membro mais importante do ChthoniC |
Logo de cara percebe-se que o ChthoniC não é uma banda normal. Seja pelo erhu, seja pelas caras de doidos que os membros da banda têm nas fotos promocionais. Originalmente, esta loucura toda não foi o bastante para lançar a banda no "mainstream" do black metal mundial, tendo alcançado algo semelhante à fama apenas no seu quinto álbum, "Mirror of Retribution" de 2009, o primeiro álbum da banda a ser lançado pela Spinefarm Records, subsidiária da Universal Music Group especializada em heavy metal.
Ok, para os homens talvez este seja o membro mais importante da banda |
Cada membro da banda tem um "apelido" que parece se encaixar em alguma história, algo digno de bandas como Lordi e Kiss. Atualmente, o grupo conta com Freddy Lim, "Left Face of Maradou", nos vocais e erhu, a bela Doris Yeh, "Thunder Tears", no baixo e backing vocals, Jesse, "The Infernal", na guitarra, Dani, "Azathothian Hands", na bateria e CJ, "Dispersed Fingers" no teclado e sintetizador (não, não é aquele CJ do GTA).
O estilo do ChthoniC é certamente bastante único e singular, e vale a pena ouvir para aqueles que gostam de experiências novas e não sentem medo de se aventurar nas profundezas do Black Metal Sinfônico.