Headbanger Café: Delain
Posted: domingo, 8 de abril de 2012 by Eddy in Marcadores: *Música, Headbanger Café, MetalPegue sua bebida no balcão, puxe uma
cadeira e junte-se ao Headbanger Café: a cada nova edição, uma história
nova sobre as bandas que fazem, fizeram ou mereciam fazer sucesso no
mundo do heavy metal.
Delain hoje em dia (foto para o álbum We Are the Others) |
O homem por trás de tudo: Martijn Westerholt |
Após estar "curado" da doença, Westerholt resolve criar uma nova banda (afinal, não são muitos os músicos que aguentam ficar parados). A banda viria a se chamar Delain e, a princípio, não seria uma banda para shows, mas sim um projeto cheio de vocalistas convidados (seguindo uma ideia semelhante à do Avantasia e do Ayreon, mas sem ser uma ópera), mas evoluiu na banda que conhecemos hoje. Inicialmente, a banda foi criada apenas por Westerholt, contando, pouco tempo depois, com a chegada da vocalista Charlotte Wessels, conhecida por Martijn graças a trabalhos com o Infernorama (grupo de metal gótico que teve seu fim em 2005).
A beldade no microfone: Charlotte Wessels |
Desde o seu primeiro álbum, intitulado "Lucidity", Delain contou com Marco Hietala (Nightwish, Tarot) ajudando nos vocais e baixo em certas músicas. Além dele, o primeiro álbum conta também com Liv Kristine (Leaves' Eyes) e Sharon den Adel (Within Temptation) fazendo participações nos vocais, além de diversos instrumentalistas para completar a banda no seu primeiro álbum, que se torna um sucesso e a banda sai em shows, com Rob van der Loo (baixo), Ronald Landa (guitarra) e Sander Zoer (bateria) completando a banda para os shows.
Capa do álbum We Are the Others, a ser lançado ainda esse ano |
Sete singles e mais um álbum depois, a banda se prepara para o lançamento de seu mais novo trabalho, "We Are the Others", trazendo cada vez mais um foco voltado mais para o lado sinfônico da banda do que o gótico. Um fator que pode repelir alguns fãs é o fato de que o vocal não é algo puramente lírico como o que se encontra no Epica e no projeto solo de Tarja Turunen, mas sim um misto entre o lírico e um canto mais comumente encontrado no jazz (sendo Wessels treinada em ambos os estilos), sendo que o controle da vocalista sobre sua voz é tão impressionante que muitas vezes parece que a banda muda de vocalista principal entre uma música e outra, quando o máximo que acontece é uma mudança nos backing vocals.
PS.: Para quem me segue no Twitter, o post prometido sobre ChthoniC fica para o próximo fim de semana (preciso fazer uma pesquisa melhor sobre a banda para apresentar um texto com qualidade para vocês).
Boa Eddy, fico true de bom \,,/